5.3.09

Para refletir em clima de sombria tristeza - Parte II

A pimenta acendeu...... mais sobre o mesmo: Quando nos defrontamos com algo impactante, este provoca-nos reação visceral e a razão, em forma de raciocínio, se apresenta por lampejos. Tenho a acrescentar o jornalista, na roda que se engalfinham, como mais um dos responsáveis pela lamentável densidade ética que vive nossos tempos. Usa de um assunto grave para chegar as pessoas e acintosamente faz uso da postura que critica. Na matéria chega a ser asquerosa a posição do mesmo na defesa do governo ( ou do governador) colocando-o na condição de vítima e proferíndo criticas raivosas contra o governo Lula, como se este responsável pela conduta sindicalista. O jornalista também não respeita regras, do uso de bom senso da liberdade e do poder como formador de opinião e com isso desrespeita a inteligência e avilta a dignidade dos leitores, impondo sua posição. Nada errado com o fato dele ter opinião, pelo contrário é desejável, pois não existe a tão perseguida e difundida isenção jornalística. O grave é ele se prestar a um jogo tão rasteiro, comum nos meios políticos, utilizando o veículo como um brinquedo seu para realizar pulsões, infantis e primitivas, como a ira. Quem não respeita algumas regras, fundamentalmente as que definem respeito ao OUTRO, com certeza não respeitará outras. A revista, privada, mas de concessão pública já é conhecida por suas opções, que de novo não é problema. O problema é a mesma se prestar como instrumento para jogos rasteiros. Esta mesma revista em sua "coluna social" a Vejinha da semana passada, publica com estardalhaço e sem crítica alguma, numa demonstração de servilidade típica da classe média, como fatos os estilos de vida dos endinheirados, que numa festa festa de aniversário manda descer não uma  Itaipava, mas 22 garrafas de champagne francesas a 600 e poucos a garrafa. Seis apenas para tomar banho na hora do parabéns. Não tenho nada contra as pessoas terem dinheiro e gastar como queiram. Tenho contra, num país onde pessoas ainda morrem de fome, e não são poucas, fazer-se apologia de um estilo de vída, bastante fútil diga-se de passagem. É o acinte e a falta de pudor, pudor este que deveria regular e limitar nossos comportamentos perante o OUTRO. Ou seja o comportamento do senado,onde, mesmo depois de ofender a honra de uma nobre colega, Collor, ele mesmo, ser eleito presidente da comissão de obras do Senado ( a mais poderosa, local predileto dos lobistas de grandes empreiteiras e escandalos de corrupção), ao comportamento do jornalista, desta e da semana anterior, do presidente do supremo, que escolhe defender o rigor do respeito jurídico exatamente quando estes direitos feridos foram em cima de alguns bandidos conhecidos, quando notoriamente sabemos que o poder judiciário, daí para baixo, opera uma justiça medieval. O Sr Serra e o Sr Lula e ambos os governos, que estão sim, financiados com dinheiro público, usando as máquinas para fazer promoção de seus candidatos, ou a serviço de seus grandes egos ( infantil e primitivo). O que sobrou?
A distância, que precisamos reduzir, com um movimento em defesa da inteligência, tão mediocremente aviltada, entre as condutas e valores tolerados socialmente e aqueles absurdos intoleráveis está entre o que morre de fome e alguém que pode gastar 22.000 reais numa noitada. A tarefa é grande. Mas não impossível!

2 comentários:

Papillon disse...

Soró....
Olá te achei aqui no blog... esse é um blog onde publico alguns devaneios... vamos nos comunicar pra falar sobre a Fabrica... gostaria muito q varias manifestações ocorressem lá...

até breve
bjs
Felícia

Anônimo disse...

Soro voce é 10 é 1000 millllllll, vamos ao campo de batalha meus parabens.